Walter durante uma partida do Inter.
- Não quero mais ficar aqui, quero ir embora - disse Walter a seus representantes, alegando estar envergonhado com a situação criada e com raiva por ser tratado como um mau profissional.
Figer determinou que um de seus representantes, Téo Constantin, permanecesse em Porto Alegre com o objetivo de convencer o atacante a se desculpar com a diretoria do Inter e retornar aos treinos. Afinal, além de uma carreira promissora, há milhões de euros em jogo. No ano passado, o Inter recusou ofertas de Atlético de Madrid, Porto e Almería por Walter.
A situação é tão grave que um empréstimo já não é mais descartado pelo Inter, embora a janela doméstica só reabra em maio, após os estaduais – e a do exterior, em agosto. Na madrugada de quarta-feira, Walter telefonou para um de seus agentes. Avisou-o que, ao contrário do acertado na reunião de terça-feira, ele havia desistido de se reapresentar ao Inter.
Fernando Carvalho teria descartado o centroavante:
- Só voltarei a me manifestar sobre Walter quando ele se apresentar. Ele não tem noção que estes seus atos de rebeldia já rodaram o mundo via Internet. Não sei no que ele está pensando - declarou Carvalho.
Enquanto o Inter goleava o Santa Cruz, nesta quarta, Walter seguia encastelado com a namorada no prédio do bairro Menino Deus. Uma sacola com lanches comprados em uma confeitaria próxima ao apartamento do jogador garantiu a refeição da tarde. Da janela da sua sala deve ter escutado três torcedores colorados que se dirigiam ao Beira-Rio e identificaram o prédio do jogador gritarem palavrões e pedirem que ele não retorne.
- Vai embora. Não te queremos mais - esbravejaram.
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