Guiñazu, mesmo no calor, usou mangas compridas. Guiñazu correu. Guiñazu marcou. Guiñazu deu carrinhos. Guiñazu, aos gritos, orientou os colegas. Guiñazu foi o velho Guiñazu de sempre. No primeiro treino de 2010, o argentino cumpriu o que havia afirmado na segunda-feira, na reapresentação do elenco do Inter: manter a postura, seguir dando o máximo, jamais tirar o pé. Guiñazu toca a vida depois de toda a polêmica envolvendo a possibilidade de ele ir para o São Paulo. Ao que tudo indica, e o gringo não nega (embora também não confirme), era o desejo dele. Mas o Inter vetou, e ele segue no elenco colorado, com o posto de capitão mantido. A diretoria bateu o pé e exigiu a permanência do volante porque tinha convicção de que ele jamais deixaria de ser o jogador que clube e torcida tanto admiram. Na manhã desta quarta-feira, em Bento Gonçalves, o capitão chegou a dar uma trombada em Índio em uma disputa de bola. E ter a coragem de trombar em Índio é um bom exemplo de interesse no trabalho... A torcida, pelo menos a da Serra Gaúcha, parece não guardar mágoas de Guiñazu. Na chegada do elenco a Bento Gonçalves, na terça-feira, ele foi muito aplaudido. Depois, quando os jogadores já estavam em seus quartos, um grupo ficou na frente do hotel cantando músicas e gritando os nomes dos atletas. A canção dedicada ao capitão, habitual em dias de jogos no Beira-Rio, foi entoada com vigor. No treino, nada diferente. Entre todos os jogadores, Guiñazu recebeu a maior dose de entusiasmo por parte dos colorados presentes na Associação Geremia. Ele deu autógrafos, tirou fotos, tratou bem os fãs. Foi o Guiñazu de sempre, o velho Guiñazu
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