Tantas vezes o Inter desperdiçou vantagens vindas de resultados paralelos que, um dia, a sina teria que acabar. Terminou hoje, no Mineirão. A vitória sobre o Atlético não colocou o Inter, apenas, a um passo da Libertadores como restituiu, até mesmo, a possibilidade de seguir brigando pelo título. Foi o êxito da estratégia de Mário Sérgio e da execução aplicada de todos os jogadores. O Inter entrou em campo disposto a não levar gol. Se fosse possível, faria o seu. Acabou acontecendo. Aos 15 minutos da etapa inicial, Kleber lançou Alecsandro. O centroavante avançou pela esquerda, encobriu Carine mas a bola chocou-se contra a trave. Giuliano, que vinha chegando, não hesitou e meteu o pé. Um a zero que foi sustentado até o fim do jogo, para desespero do adversário, de Roth e da torcida mineira.
Kleber foi o jogador mais importante do jogo e do Inter. Sandro esbanjou técnica e dedicação defensiva. Bolívar foi um guerreiro sério e compenetrado ao lado de Índio, uma falha, apenas, entre mil intervenções determinadas e seguras. O time inteiro dedicou-se a cumprir o que determinara Mário Sérgio, o que evidencia que o seu comando é acatado e respeitado pelo grupo.
Celso Roth é o cliente mais fiel do Inter. E desta vez, não pode dizer que só o Inter estava interessado no jogo, como repetiu nos seus fracassos nos Gre-Nais. Freguês, sim, de caderno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário